Que outra palavra pode definir uma prova de 100 minutos, com piso seco, piso molhado, 5 comandantes diferentes, 5 modelos de automóveis na liderança e, uma luta pelo primeiro lugar a durar quase até ao baixar da bandeira? Só mesmo, memorável.
Da volta 1 à volta 10, a prova foi liderada pelo pole man Miguel Lopes (Maserati MC12/Ghostspeed), da 11ª à 23ª, Pedro Miguel (Saleen S7-R/Virtual Games) assegurou o comando, Vitor Viçoso (Lamborghini Murcielago/Morábia), foi lider entre a volta 24ª e a 27ª, Alexandre Caetano (Aston-Martin DBR9/Vitamina) liderou da 28ª à 31ª e, finalmente, Nuno Martins (Chevrolet Corvette C6-R/CMS), cumpria as restantes 24 voltas "à frente das operações".
No entanto, até ao final da prova, a vida do futuro vencedor, não foi a mais descansada já que, a perseguição de Alexandre Caetano, fez a incerteza sobre quem subiria ao degrau mais alto do podium, manter-se até à ultima volta da corrida.
No final, o piloto da CMS, cortaria a meta em primeiro mas, uma análise do CAD a alguns incidentes da prova, viria a retirar 50% dos pontos conquistados, mantendo, no entanto a sua vitória em pista. Nos lugares seguintes, surgiam Alexandre Caetano e Vitor Viçoso.
Mais atrás, destaque para a prova de João Vaz (Saleen S7-R/Virtual Games) que, de ultimo já surgia em 5º a 12 voltas do final. Só que, a perca de ligação ao servidor, levava o piloto abandonar e, a continuar com 0 pontos no campeonato.
Nos GT2, quando 35 voltas de comando, mais ou menos descansado, pareciam apontar para mais uma vitória de Félix Simões (Ferrari F360/TRK) eis que, vindo do fundo da grelha, Luis Branco (Ferrari F360/Sonic), após uma animado disputa com o piloto vencedor em Zhuhai, passa para a frente da prova e, corta a meta com uma folgada vantagem.
Félix Simões e Pedro Silva (Ferrari F360/Sonic), completariam o pódium da categoria.
